Expectativa e Realidade

A Leveza do Essencial

Quando falamos em viver uma vida intencional e focada no essencial muitas expectativas são geradas.

Por isso, decidimos iniciar nossa contribuição aqui no Toda Forma de Expressar com uma fala que te ajudará a gerenciá-las.

Experienciar uma realidade com menos objetos materiais pode nos trazer inúmeros benefícios: menos culpa, mais tempo, mais saúde (emocional, mental, física e, inclusive, financeira), mas é importante ressaltar que a adoção desse estilo de vida não pode nos blindar de tudo.

Mesmo morando em uma casa organizada, há dias em que os nossos sentimentos ficam bagunçados; mesmo tendo espaço livre em nossas agendas, vivemos momentos de ansiedade; a prática do ioga e da meditação não nos isenta de falar coisas que desejamos nunca termos dito; e o fato de sermos autônomas não significa que emergências não apareçam.

Falamos isso, porque ainda que possamos facilitar muito as coisas, não existe perfeição.

O essencial traz paz interior, reduz o estresse e melhora nossas vidas, mas não nos dá total controle sobre tudo.

Estamos reforçando isso, pois as pessoas acreditam que eliminar objetos de suas casas e guarda-roupa é a solução para todos os problemas.

Somos humanos! E é parte da nossa condição vivermos altos e baixos!

Acredite! O sentir-se calma e centrada não é algo que aconteça naturalmente em todos os momentos.

Nós também temos reações exageradas com coisas pequenas e nos apegamos a sentimentos que deveríamos deixar para trás.

Viver A Leveza do Essencial ajuda (e muito!), mas não é a cura definitiva para todos os males.

E quando falamos “Essencial” não defendemos a ideia preconcebida de que temos que viver com “nada”.

O conceito de “Essencial” está muito mais relacionado à maneira como lidamos com o que possuímos do que a um número específico de pertences.

É um estilo de vida focado em escolhas de coisas que adicionem um valor significativo às nossas vidas.

A palavra importante aqui é NOSSA! O que agrega valor a uma pessoa pode não agregar valor à outra.

O que nos faz felizes é tão particular que não acreditamos em fórmulas prontas. As pessoas são muito complexas e nossos gostos e interesses diferem.

É preciso exercitarmos o autoconhecimento e nos permitirmos viver alinhados com o que acreditamos. Isso sem esquecermos de gerenciar nossas expectativas e frustrações, que pouco ou quase nada tem a ver com nossos bens materiais.

A pergunta que devemos nos fazer constantemente e com relação a tudo é "isso é realmente importante PARA MIM?"

Desfrute de pausas cotidianas e se conecte consigo!

Com certeza, essas práticas irão te ajudar a entender o que te desperta sensações de plenitude e bem-estar.

Seja com relação a seus objetos materiais, aos compromissos em sua agenda ou aos seus relacionamentos.

Um beijo afetuoso,

Ana e Rachel